à espera 23
Castelo do Queijo - Porto
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Cidade
Sem muros nem ameias
Gente igual por dentro
gente igual por fora
Onde a folha da palma
afaga a cantaria
Cidade do homem
Não do lobo mas irmão
Capital da alegria
Braço que dormes
nos braços do rio
Toma o fruto da terra
E teu a ti o deves
lança o teu
desafio
Homem que olhas nos olhos
que não negas
o sorriso a palavra forte e justa
Homem para quem
o nada disto custa
Será que existe
lá para os lados do oriente
Este rio este rumo esta gaivota
Que outro fumo deverei seguir
na minha rota?
Foto daqui
O Ministro da Saúde afirmou que o Presidente da Câmara de Chaves deixou de estar em posição de negociar. Mas negociar o quê? O que há para negociar aqui? A Saúde não pode ser um negócio. Gostava de saber qual é a moeda de troca deste ministro para este caso do encerramento das urgências.
O Sr. Ministro deveria saber que, em democracia, as pessoas têm o direito de se pronunciarem sobre os destinos que lhes querem impor. O Sr. . ministro deveria saber que não tem que ameaçar quem quer que seja, pelo facto de usar do direito de se manifestar.
As urgências de Chaves, como as de outros hospitais do país servem as populações que se vêem obrigadas a elas recorrer por necessidade e não por capricho. Independente da média de urgências por dia ou por noite, não se pode entender a saúde como um mero exercício de contabilidade de custos-benefícios .
O Ministro Correia de Campos acabou por afirmar que as Urgências do Hospital de Chaves se iriam manter como estão, pelo menos até à conclusão dos acessos ao Hospital de Vila Real, esquecendo que a questão em causa não são os acessos ao Hospital de Vila Real, mas os acessos das várias localidades do Alto Tâmega às urgências, nomeadamente às de Chaves.
A Saúde, como a Educação e a Cultura, não podem, nem deve ser encarado do estrito ponto de vista da Economia.
Largo das Freiras - Local da concentração e da manifestação em defesa das Urgências do Hospital Distrital de Chaves e contra uma política cega que não olha a meios, nem tem em consideração os interesses das populações, e apenas tem como objectivo desresponsabilizar-se das suas funções sociais.
O movimento de indignação criado pelas forças políticas locais flavienses face à possibilidade da Urgência do Hospital de Chaves vir a ser desqualificada para básica tem novos associados.
Numa iniciativa sem paralelo, pelo menos recentemente, 121 instituições (incluindo órgãos autárquicos eleitos, juntas, câmaras e Assembleia Municipal) uniram-se contra a eventual despromoção das urgências, prevista no estudo final elaborado pela Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação da Rede de Urgências. E já começaram a batalha. Além de terem elaborado e enviado ao primeiro-ministro, José Sócrates, e ao presidente da República, Cavaco Silva, entre outros responsáveis políticos do país, um documento onde "repudiam de forma categórica a proposta de requalificação da urgência do hospital", já têm agendada uma mega-concentração para Chaves. A manifestação deverá acontecer na próxima quarta-feira entre as 10 horas e as 13 horas.
Tirado daqui.
Vale a pena dar um saltinho aqui