Para alegrar o teu dia... segue estes pequenos passos:
- Cria um ficheiro qualquer (word); - Guarda-o com o nome "Ministra da Educação"; - Envia-o para a reciclagem; - Clica em "Esvaziar Reciclagem" - Aparece uma mensagem de confirmação no ecrã, com a seguinte pergunta: "Deseja eliminar 'Ministra da Educação' ?" - Respondes: "SIM".
Não serve de nada, mas alegra-te o dia :)
* Retirado daqui com a devida vénia, por indicação daqui
A saga continua. A clarividência também. As escolas continuam sem livros. O foguetório, esse está instalado na cidade para que se pense que a mentira é verdade.
O mesmo programa de "promoção" pelo gosto da leitura. A mesma despesa inútil. Os mesmos destinatários. A mesma inteligência na escolha da frase para promover a leitura das Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett.
Bem podia ser: "Morangada? Não há morangos sem açúcar." e o resultado estaria bem à vista.
Ainda não foi hoje que chegou qualquer livro do Plano Nacional de Leitura à minha escola.
"A Câmara do Porto e o Ministério da Educação assinaram um protocolo para a aquisição de livros para as 55 escolas básicas do 1º ciclo da cidade, formalizando assim a adesão do Porto ao Plano Nacional de Leitura, através do projecto “Porto a Ler”.
"O investimento de 120 mil euros será dividido em partes iguais pelas duas entidades e, num período de dois anos, irá equipar as bibliotecas escolares com livros vocacionados para cada ano. Com a recente criação do Plano Nacional de Leitura, ao qual a Câmara Municipal do Porto foi das primeiras autarquias a aderir, o Ministério da Educação pretende elevar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o país a par dos nossos parceiros europeus."
Questões:
1. À minha escola ainda não chegou um livrinho que seja, mas é visível que já se gastaram rios de dinheiro em outdoors como o da foto, de eficácia duvidosa.
2. Se o projecto tem como destinatário o 1º ciclo, para quê a publicidade ao "Amor de Perdição"?
3. Quem escolheu a frase do outdoor? Como se espera que alguém se apaixone pelo que quer que seja com essa frase? "Mariana!, és tu?! Anda cá!". Se fosse: - Floribela! és tu?! Anda cá! teria o mesmo efeito?
Está aí o primeiro concurso a professor titular. Depois de muitos se terem insurgido contra a forma perfeitamente prepotente como o ministério dirigiu as "negociações" com os sindicatos, parece que tudo está conformado. (salvo honrosas execepções).
Mais uma vez, esta santíssima trindade ministerial urtilizou um esquema baixo para ludibriar a opinião pública e, mais grave, os fazedores de opinião pública. Como já tinha feito durante aquela espécie de negociação do "estatuto do ministério", a ministra e os seus acólitos recorre ao mesmo estratagema: colocar uma matéria à discussão que, de tão gravosa, sabe de antemão que vai tirar, para manter aquilo em que, verdadeiramente não está interessada em ceder.
Foi, então, com a avalição pelos encarregados de educação. É desta vez, com a questão da assiduidade. A penalização dos docentes pelo facto de terem, nos últimos sete anos, faltado legalmente é anticonstitucional. A ministra e os secretários sabem-no. Os sindicatos e os docentes protestam. O ministério faz crer que os docentes apenas estão preocupados com as faltas. Faz crer que faz concessões, retirando algumas faltas como a maternidade entre outras, mas continua a penalizar quem faltou por falecimento de familiar, por conta do período de férias e quem esteve comprovadamente doente.
Depois de muitos protestos lá concede um pontozinho por cada ano que o docente exerceu funções lectivas, e dois por quem desempenhou funções de director de turma, mas continua a privilegiar os cargos que não estão directamente ligados à função lectiva dos docentes, apesar de afirmarem pomposamente o contrário.
O que é certo é que os docentes, nomeadamente do 1º Ciclo, que estiveram em funções lectivas e não desempenharam qualquer daqueles "benditos cargos" dificilmente conseguirão atingir os 95 pontos necessários e obrigatórios para obterem a categoria de "titular".
Com "socialistas" destes não precisamos de "ditadura".
Foi criado o PNEP (Programa Nacional de Ensino do Português no 1º Ciclo do Ensino Básico), com o objectivo de "melhorar os níveis de compreensão de leitura e de expressão oral e escrita em todas as escolas do 1º ciclo, num período entre quatro a oito anos, através da modificação das práticas docentes do ensino da língua."
De acordo com o Despacho nº 546/2007, de 30 de Agosto de 2006, publicado no Diário da República, 2ª série, de 11 de Janeiro de 2007, " o PNEP contempla uma vertente de formação em rede regida por três grandes princípios:
a) A formação dos professores é centrada na escola ou no agrupamento de escolas, exigindo a adesão voluntária da escola/agrupamento; b) A formação dos professores visa a utilização de metodologias sistemáticas e estratégias explícitas de ensino da língua na sala de aula; c) A formação dos professores é regulada por processos de avaliação das aprendizagens dos alunos, ao nível individual, da classe e da escola." (sublinhados meus)
Para ser um diploma legal sobre a melhoria do ensino do português, parece-me que se devia começar pelo ministério.
Expliquem-me como se exige a adesão voluntária de alguém, entre outras coisas!!!