No meio da catástrofe que se instalou na região de Lisboa com a subida das águas, com perda de vidas a lamentar, com incalculáveis prejuízos para muitas pessoas, ao ministro do ambiente apenas ocorre alijar as suas próprias responsabilidades e acusar as autarquias dos acontecimentos.
Para um ministro que quase não existe, perdeu o sentido da oportunidade e o sentido da responsabilidade.
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Ainda que o ministro tente, hoje dar o dito por não dito, (nisto, os ministros são extremamente hábeis) as declarações de ontem exibidas pelas televisões não podem ser branqueadas com a sua negação.
Passada a euforia da festa para uns (kosovares) e o desespero de outros (sérvios), o novo país começa a receber os primeiros reconhecimentos. Embora seja previsível que o Kosovo venha a ser reconhecido pela maioria dos estados, há, no entanto, algumas hesitações e até recusas mais veementes. Como primeiro balanço, aqui se regista quem está ou não com o kosovo nesta hora certamente difícil.