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"à espera de godot"

"... é uma coisa que não é, mas faz de conta que é para ver como seria se fosse."

"à espera de godot"

"... é uma coisa que não é, mas faz de conta que é para ver como seria se fosse."

30.Jul.08

boas notícias: biomedicina

Biomedicina: Prémio europeu atribuído a cientista portuguesa dará "empurrão" à investigação nacional

30 de Julho de 2008, 12:12

 

Lisboa, 30 Jul (Lusa) - O prémio atribuído terça-feira a Mónica Bettencourt Dias pela Organização Europeia de Biologia Molecular dará "um empurrão" e prestígio à investigação que desenvolve no Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), disse hoje a cientista à agência Lusa.

A investigadora, que em Outubro de 2006 iniciou o seu Laboratório de Regulação do Ciclo Celular no IGC, receberá uma "bolsa de instalação" de 50.000 euros anuais durante três anos, prolongável a cinco, para estudar a formação do centrosoma, uma estrutura das células que ajuda a regular a sua multiplicação.

A compreensão dessa estrutura pode abrir caminho a novos marcadores de diagnóstico e prognóstico em casos de cancro, bem como a novos alvos terapêuticos.

A bolsa contribuirá também para a fixação da equipa da investigadora no IGC.

"Ter um destes prémios é realmente uma grande vantagem, um empurrão, para os laboratórios que estão a começar", afirmou.

"É também uma vantagem para Portugal, pois significa mais nomes associados ao programa da Organização Europeia de Biologia Molecular (EMBO) para jovens investigadores, temos poucos, e portanto mais poder de decisão para Portugal", acrescentou.

O prémio, atribuído por concurso e por um júri internacional, destina-se a apoiar países onde a Biomedicina precise de um empurrão e de condições para contratar investigadores novos de topo, explicou a cientista.

A bolsa consiste numa parceria com instituições locais, neste caso entre a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e o IGC, cabendo àquela atribuir 150.000 euros durante três anos (50.000 euros por ano, prolongável a cinco).

Inclui ainda uma série de regalias atribuídas e pagas pela EMBO, como seminários, cursos e estadias pagos noutros laboratórios, convites para conferências e artigos, e apoio a colaborações com outros investigadores da rede.

(...)

Além desta investigadora, já tinha este ano sido distinguido com uma bolsa deste tipo o português Henrique Veiga Fernandes, que trocou o National Institute of Medical Research, de Londres, pelo Instituto de Medicina Molecular, em Lisboa, onde estuda o desenvolvimento dos linfócitos.

Mónica Bettencourt Dias é licenciada em Bioquímica pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e regressou em 2006 de Inglaterra, onde se doutorou em Biologia Celular no University College London.

CM

Lusa/fim

24.Jul.08

em destaque (1) - chaves

Blogue-Chaves01 

 

A partir de hoje, e com alguma regularidade, este espaço estará dedicado a destacar alguns dos espaços na net que eu visito e de que gosto. Começo com o blogue Chaves, do Fernando Ribeiro, que tem prestado um serviço de muita qualidade ao concelho de Chaves, não só pela quantidade dos conteúdos, mas também, e sobretudo, pela sua qualidade. Para quem desejar confirmar o que digo, aqui fica o link:

 

http://chaves.blogs.sapo.pt/

23.Jul.08

notícia do dia - captura de karadzic

Balcãs
Capturado Radovan Karadzic, antigo líder sérvio da Bósnia 
22.07.2008 - 07h59 Agências
Radovan Karadzic, o líder dos sérvios bósnios durante a guerra da ex-Jugoslávia, entre 1992 e 1995, foi capturado na Sérvia. Karadzic já foi ouvido, hoje de manhã, por um juiz de instrução sérvio, primeiro passo para a sua extradição para Haia, a fim de ser julgado pelo Tribunal Penal Internacional.

Karadzic é acusado de vários crimes de guerra e genocídio, incluindo a morte de cerca de 8000 homens e rapazes muçulmanos no massacre de Srebrenica. Andava a monte desde 1996, tal como o seu comandante militar, Ratko Mladic, que continua em fuga. Ambos eram procurados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) para os Crimes de Guerra da Ex-Jugoslávia.

"O interrogatório terminou", declarou o juiz de instrução Milan Dilparic, citado pela agência Beta news. Dilparic recusou, porém, revelar mais detalhes sobre o interrogatório, qualificando-o de "confidencial".

O procurador do TPI, Serge Brammertz, é esperado hoje na capital sérvia. O procurador tinha já confirmado ontem a detenção do antigo responsável político sérvio bósnio, acusado de genocídio e em fuga há cerca de 13 anos.

"O procurador Serge Brammertz saúda a detenção hoje de Radovan Karadzic (...) Ele está em fuga há cerca de 13 anos ", indicava um comunicado do TPI.

A notícia foi primeiramente avançada pela presidência sérvia, que indicou que o antigo líder dos sérvios bósnios foi detido pelos serviços de segurança sérvios. Em Belgrado, os festejos pela detenção de Karadzic - um dos principais entraves nas negociações da entrada da Sérvia na União Europeia - estenderam-se pela madrugada.

Svetozar Vujacic, o advogado do ex-líder sérvio da Bósnia, assegurou que o seu cliente foi detido na passada sexta-feira, mas que as autoridades sérvias só deram conta da detenção ontem à noite.

De acordo com Vujacic aos meios de comunicação sérvios, Karadzic foi detido às 21h30 (19h30 em Lisboa) da passada sexta-feira num autocarro que percorria a estrada entre Nova Belgrado e Batajnica, uma localidade a poucos quilómetros a norte da capital sérvia.

O advogado, que disse não saber quem deteve Karadzic, assegurou que a detenção foi ilegal, já que o arguido deveria ter sido levado de imediato a um juiz de instrução e isso não aconteceu. O causídico indicou ainda que o ex-líder sérvio goza de boa saúde, mas que perdeu bastante peso e nega-se a ingerir alimentos.

O advogado de Karadzic indicou ainda que o seu cliente qualificou a situação que levou à sua detenção de "farsa" e que terá utilizado o seu "direito de permanecer em silêncio durante o interrogatório".

Depois de ter sido acusado formalmente pelo TPI por crimes de guerra, Karadzic entrou na clandestinidade, dispondo de uma rede de apoiantes que o ajudavam na fuga. Diversas tentativas de detenção levadas a cabo pela NATO na Bósnia acabaram por falhar. O departamento de Estado tinha prometido uma recompensa de cinco milhões de dólares por informações que conduzissem à sua detenção.

Por seu lado, o diplomata americano Richard Holbrooke, artesão dos acordos de paz de Dayton, que meteram um ponto final à guerra da Bósnia, designou Karadzic – numa entrevista à BBC – como o “Osama bin Laden da Europa”. Acrescentou ainda que “um grande malfeitor foi retirado da cena pública”.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, indicou por seu lado, em comunicado, que a detenção foi “um momento histórico para as vítimas”.

Em Sarajevo, Bósnia, onde se cometeram algumas das mais terríveis atrocidades, as “Mães de Srebrenica” – cujos maridos e filhos foram mortos durante a guerra – também saudaram a detenção de Karadzic. “Foi finalmente feita justiça”, indicou à AFP um responsável dessa associação, Kada Hotic.

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